quarta-feira , 15 janeiro , 2025

Star Wars: Clone Wars | Relembre a querida Série Animada de Genndy Tartakovsky

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Animação é uma das mais cultuadas envolvendo essa propriedade

Recentemente o serviço de streaming Disney Plus liberou a primeira temporada de Star Wars: Visions, uma animação com formato antológico (episódios sem ligações uns com os outros) ambientada no universo criado por George Lucas em 1977. 



A premissa é que cada episódio do ano inicial apresente uma abordagem inédita da galáxia não vista até então, concedendo extrema liberdade para que cada equipe responsável por determinado episódio possa não só entregar um enredo fechado e auto contido como também, principalmente, com diferenças evidentes no visual; garantindo assim uma identidade estética para cada um deles.

Curiosamente, todas as animações de Star Wars sempre compartilharam entre si uma atenção ao visual que era muito evidente para o espectador e estava alinhada com a tecnologia de animação de seus respectivos períodos. Em 1978 houve o famigerado Holiday Special, no qual em certo momento foi exibida aquela que foi a primeira adaptação animada da saga: The Story of the Faithful Wookie.

A primeira aparição do famoso caçador de recompensas Boba Fett.

A animação introduziu pela primeira vez o caçador de recompensas Boba Fett, anos antes de O Império Contra-Ataca. Quase uma década depois, em 1985, estreou Star Wars: Droids com foco na dupla robótica R2D2 e C3PO; tecnicamente o estilo de animação era muito próximo daquele apresentado na curta introdução do caçador de recompensa mandaloriano.

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Após a virada do século, o cenário para Star Wars era muito diferente; todas as animações predecessoras não só utilizavam os personagens que se consolidaram no imaginário popular com a trilogia clássica como também soube aproveitar o vácuo de conteúdo que os fãs da franquia enfrentaram após o lançamento do episódio VI em 1983.

No entanto, a partir do início dos anos 2000 a franquia estava em meio ao turbilhão gerado pela má recepção da trilogia prequel, com grande parte dos fãs desaprovando as abordagens de George Lucas para com os episódios I e II. Ainda assim, essas obras haviam estabelecido qual o período que a galáxia estava atravessando.

A trilogia prequel é alvo tanto de nostalgia quanto de repulsa dos fãs.

Tendo o conflito das Guerras Clônicas em mente a Lucasfilm tratou imediatamente de planejar uma expansão do quadro geral. O Episódio III (bem como a conclusão do conflito) ainda era algo distante, viria apenas em 2005, logo havia na continuidade da trilogia o gap de alguns anos para serem explorados.

O elemento fundamental que garantiu o projeto foi o interesse mercadológico, uma vez que a empresa acreditou que uma nova animação poderia alavancar a venda de brinquedos ligados à marca. Para comandar a produção foi recrutado Genndy Tartakovsky, cujo trabalho estava muito em alta à época, sendo alguns deles Samurai Jack e As Meninas Superpoderosas.

Ao artigo Clone Wars boss discusses Star Wars Force Awakens similarities, assinado por Stephanie Chase, o artista comentou sobre como a equipe conseguiu produzir algo memorável em pouco tempo. “Nós o desenvolvemos em duas semanas, e nós o fizemos tão rápido como uma equipe tão reduzida”.

O estilo de Tartakovsky é inconfundível.

O enredo escolhido teve um posicionamento óbvio na saga; dando continuidade aos acontecimentos apresentados em Ataque dos Clones, principalmente envolvendo Anakin Skywalker, cada episódio focou em determinado membro da Ordem Jedi (às vezes em um soldado clone) e que papel esse indivíduo desempenhou na guerra.

Com múltiplos pontos de vista, a animação expandiu a gravidade do conflito e, de quebra, apresentou novos personagens que mais tarde integrariam o cânone da saga. Vale ressaltar a primeira aparição do General Grievous, bem antes de A Vingança dos Sith, mas também a do oficial clone Rex e da mortífera Ventress. Todos vindo a reaparecer na franquia em algum momento após o fim da série.

Ventress (à esquerda) foi uma adição ao cânone da franquia se mantém até os dias atuais.

Clone Wars teve duração de três temporadas, entre 2003 e 2005, e por toda a sua duração tentou estabelecer uma linha coesa que pudesse se encaixar na trilogia prequel. Seu maior legado talvez seja a herdeira de mesmo nome que veio em 2008 e utilizava uma tecnologia de animação diferente, feita em totalidade com computação digital. O segundo Clone Wars ainda se encaixava no mesmo período que o programa antecessor, porém com um foco consideravelmente maior nos clones.

Após a aquisição da Lucasfilm pela Disney foi estabelecido que a versão de 2008 seria considerada como parte da saga, já a de 2003 não. Porém isso não diminuiu o brilho de um dos grandes clássicos do Cartoon Network e um dos produtos de Star Wars que mais impactou a marca fora do eixo dos filmes.

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A premissa é que cada episódio do ano inicial apresente uma abordagem inédita da galáxia não vista até então, concedendo extrema liberdade para que cada equipe responsável por determinado episódio possa não só entregar um enredo fechado e auto contido como também, principalmente, com diferenças evidentes no visual; garantindo assim uma identidade estética para cada um deles.

Curiosamente, todas as animações de Star Wars sempre compartilharam entre si uma atenção ao visual que era muito evidente para o espectador e estava alinhada com a tecnologia de animação de seus respectivos períodos. Em 1978 houve o famigerado Holiday Special, no qual em certo momento foi exibida aquela que foi a primeira adaptação animada da saga: The Story of the Faithful Wookie.

A primeira aparição do famoso caçador de recompensas Boba Fett.

A animação introduziu pela primeira vez o caçador de recompensas Boba Fett, anos antes de O Império Contra-Ataca. Quase uma década depois, em 1985, estreou Star Wars: Droids com foco na dupla robótica R2D2 e C3PO; tecnicamente o estilo de animação era muito próximo daquele apresentado na curta introdução do caçador de recompensa mandaloriano.

Após a virada do século, o cenário para Star Wars era muito diferente; todas as animações predecessoras não só utilizavam os personagens que se consolidaram no imaginário popular com a trilogia clássica como também soube aproveitar o vácuo de conteúdo que os fãs da franquia enfrentaram após o lançamento do episódio VI em 1983.

No entanto, a partir do início dos anos 2000 a franquia estava em meio ao turbilhão gerado pela má recepção da trilogia prequel, com grande parte dos fãs desaprovando as abordagens de George Lucas para com os episódios I e II. Ainda assim, essas obras haviam estabelecido qual o período que a galáxia estava atravessando.

A trilogia prequel é alvo tanto de nostalgia quanto de repulsa dos fãs.

Tendo o conflito das Guerras Clônicas em mente a Lucasfilm tratou imediatamente de planejar uma expansão do quadro geral. O Episódio III (bem como a conclusão do conflito) ainda era algo distante, viria apenas em 2005, logo havia na continuidade da trilogia o gap de alguns anos para serem explorados.

O elemento fundamental que garantiu o projeto foi o interesse mercadológico, uma vez que a empresa acreditou que uma nova animação poderia alavancar a venda de brinquedos ligados à marca. Para comandar a produção foi recrutado Genndy Tartakovsky, cujo trabalho estava muito em alta à época, sendo alguns deles Samurai Jack e As Meninas Superpoderosas.

Ao artigo Clone Wars boss discusses Star Wars Force Awakens similarities, assinado por Stephanie Chase, o artista comentou sobre como a equipe conseguiu produzir algo memorável em pouco tempo. “Nós o desenvolvemos em duas semanas, e nós o fizemos tão rápido como uma equipe tão reduzida”.

O estilo de Tartakovsky é inconfundível.

O enredo escolhido teve um posicionamento óbvio na saga; dando continuidade aos acontecimentos apresentados em Ataque dos Clones, principalmente envolvendo Anakin Skywalker, cada episódio focou em determinado membro da Ordem Jedi (às vezes em um soldado clone) e que papel esse indivíduo desempenhou na guerra.

Com múltiplos pontos de vista, a animação expandiu a gravidade do conflito e, de quebra, apresentou novos personagens que mais tarde integrariam o cânone da saga. Vale ressaltar a primeira aparição do General Grievous, bem antes de A Vingança dos Sith, mas também a do oficial clone Rex e da mortífera Ventress. Todos vindo a reaparecer na franquia em algum momento após o fim da série.

Ventress (à esquerda) foi uma adição ao cânone da franquia se mantém até os dias atuais.

Clone Wars teve duração de três temporadas, entre 2003 e 2005, e por toda a sua duração tentou estabelecer uma linha coesa que pudesse se encaixar na trilogia prequel. Seu maior legado talvez seja a herdeira de mesmo nome que veio em 2008 e utilizava uma tecnologia de animação diferente, feita em totalidade com computação digital. O segundo Clone Wars ainda se encaixava no mesmo período que o programa antecessor, porém com um foco consideravelmente maior nos clones.

Após a aquisição da Lucasfilm pela Disney foi estabelecido que a versão de 2008 seria considerada como parte da saga, já a de 2003 não. Porém isso não diminuiu o brilho de um dos grandes clássicos do Cartoon Network e um dos produtos de Star Wars que mais impactou a marca fora do eixo dos filmes.

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