Mais um ano se inicia e, com ele, começamos a desenterrar memórias não muito remotas de grandes produções musicais, cinematográficas e televisivas que, volta e meia, revisitamos com nostalgia.
Há duas décadas, artistas como Madonna, Rihanna e LCD Soundsystem entregavam produções que marcaram época e que são relembradas até hoje – conquistando a crítica e o público ao redor do mundo.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando álbuns que completam vinte anos anos em 2025 para você conferir.
Veja abaixo e conte para nós qual o seu favorito:
CONFESSIONS ON A DANCE FLOOR, Madonna
Dois anos depois do divisivo ‘American Life’, Madonna fez o que ninguém esperava: retornou à forma. Com diversos veículos falando sobre o fim da veia artística da popstar, o público começava a duvidar de que a performer conseguiria resgatar as raízes que a colocaram no topo do mundo – mas foi exatamente o que ela fez. Em 2005, a cantora e compositora mergulhou de cabeça na nostalgia oitentista de seus primeiros anos com ‘Confessions on a Dance Floor’, seu CD mais bem produzido depois de ‘Ray of Light’. Aliando-se a Stuart Price e a Mirwais Ahmadzaï, as doze longas faixas se comprimem em um set dançante, vibrante, colorido e incansável que reitera o status imbatível de uma das mulheres mais poderosas de todos os tempos.
MUSIC OF THE SUN, Rihanna
Antes de se sagrar uma das maiores estrelas da música de todos os tempos, Rihanna fazia uma ótima estreia em 2005 com um álbum que, apesar de não ter sido muito bem recebido à época do lançamento, cresceu no gosto do público e da crítica com o passar dos anos. ‘Music of the Sun’, reapresentando os estilos caribenhos do dancehall no mainstream, trouxe canções como “Pon de Replay” e “If It’s Lovin’ that You Want” à vida – e serviu apenas como o primeiro capítulo de uma carreira marcada por inúmeros sucessos.
LCD SOUNDYSTEM, LCD Soundsystem
Considerado não apenas um dos melhores álbuns do século, mas de todos os tempos, o álbum de estreia homônimo do grupo de rock eletrônico LCD Soundsystem caiu no gosto do público e da crítica no momento em que foi lançado. O disco traz nada menos que dezesseis faixas originais, incluindo o single “Daft Punk Is Playing at My House”, e compila uma variedade de gêneros que inclui dance-punk e indie rock. A forte recepção do álbum garantiu à banda uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum de Música Eletrônica/Dance.
THE EMANCIPATION OF MIMI, Mariah Carey
Oito anos depois de seu último sucesso considerável, Mariah Carey fez um dos maiores comebacks do século XXI com seu aguardado décimo álbum de estúdio, ‘The Emancipation of Mimi’. Ainda que não tenha tido uma recepção tão sólida à época do lançamento, o disco tornou-se um clássico atemporal que arrancou algumas das melhores músicas de sua carreira – incluindo o hit “We Belong Together” -, em uma narrativa celebratória e apaixonada que garantiu à performer nada menos que oito indicações ao Grammy Awards (incluindo Álbum do Ano).
PCD, The Pussycat Dolls
Em meio à contínua dominância do R&B no cenário mainstream, o grupo norte-americano conhecido como The Pussycat Dolls fazia sua estreia oficial no mundo da música ao incorporar o gênero ao dance-pop com o álbum ‘PCD’. O projeto contou com uma quantidade considerável de produtores que apostaram fichas em canções bastante comerciais e orientadas às pistas de dança – com destaque ao charme e aos vocais da líder da banda, Nicole Scherzinger -, incluindo “Buttons” e “Don’t Cha”.