O aguardado ‘Jurassic World: Recomeço’, novo capítulo da icônica franquia, trouxe atualizações empolgantes sobre seu enredo e tom, que promete elevar o nível de tensão e medo para o público.
Em entrevista à Vanity Fair, o produtor Frank Marshall comentou sobre a missão do filme: “Eu sempre disse que os efeitos visuais são incríveis, o CGI é uma ótima ferramenta, mas ele pode deixar você preguiçoso, pois você sabe que pode fazer qualquer coisa. Tem que ser perigoso”.
O objetivo do filme, segundo ele, é criar uma experiência realmente assustadora: “Você está em um novo lugar, não sabe o que está ao virar da esquina. Temos uma selva diferente, mais água, penhascos mais altos. Há de tudo um pouco que é assustador”.
O diretor Gareth Edwards reforçou que o filme será essencialmente focado no terror, comentando: “Jurassic Park sempre foi um filme de terror disfarçado. A maioria das pessoas não pensa assim, mas todos nós assistimos quando éramos crianças. Eu estava com muito medo, para ser honesto, quando estava no cinema assistindo ao ataque do T. rex. É uma das cenas mais bem dirigidas da história do cinema”
Edwards acredita que o verdadeiro terror está no instinto humano primordial: “Há algo muito primitivo dentro de todos nós. Como mamíferos, evoluímos com o medo de sermos caçados por um animal maior, que pode nos matar ou matar nossa família. No segundo em que vemos isso na tela, você sente, ‘Eu sabia… tivemos muita sorte por muito tempo'”.
Sobre a trama, a reportagem revela que os protagonistas estarão em busca de um material genético que pode representar um grande avanço médico para a humanidade, no local original do Jurassic Park, no Equador. Contudo, o que deveriam ser simples descobertas científicas logo se transforma em um pesadelo, com os personagens enfrentando dinossauros mortais.
“Esses são os dinossauros que não funcionaram. Há algumas mutações neles. Eles são baseados em pesquisas reais sobre dinossauros, mas com algumas diferenças”, explica o produtor.
Sobre os desafios enfrentados pelos personagens, o produtor acrescenta: “Uma empresa, que é representada pelo personagem de Rupert Friend, descobre uma maneira de curar doenças cardíacas, mas para isso precisa do DNA dos três maiores dinossauros em terra, mar e ar. Esses dinossauros existem nesta ilha onde foram criados, mas é uma zona proibida”.
Aliás, o risco para os personagens é tão grande que Mahershala Ali revelou: “Não há um rascunho do filme onde todos sobrevivam.”
O longa será lançado nos cinemas nacionais no dia 3 de julho de 2025.
Gareth Edwards, do aclamado sci-fi ‘Resistência‘, é o responsável pela direção.
Cinco anos após os eventos de ‘Jurassic World – Domínio‘, a ecologia do planeta se mostrou amplamente inóspita para os dinossauros. Os dinossauros que restam existem em ambientes equatoriais isolados com climas que lembram aqueles em que eles prosperaram. As três criaturas mais colossais dentro daquela biosfera tropical detêm a chave para uma droga que trará benefícios milagrosos para salvar vidas da humanidade.
David Koepp, roteirista do longa original de 1993, assina o novo filme.
O elenco conta com Scarlett Johansson, Mahershala Ali, Jonathan Bailey, Rupert Friend, Manuel Garcia-Rulfo, Luna Blaise e David Iacono.
