Lady Gaga finalmente está de volta: ‘MAYHEM’ está entre nós!
O sétimo compilado de originais da titânica musicista foi lançado neste último dia 07 de março, e marcou tanto o retorno da artista às suas raízes de 2008 e 2009, além de apresentar uma forte influência dos anos 1970 e 1980 para uma jornada que já está caindo no gosto da crítica e dos fãs.
Contando com catorze faixas, incluindo os singles “Die With a Smile”, “Disease” e “Abracadabra”, a produção é uma jornada pelo caos que rege a mente da cantora e compositora e traz homenagens a nomes como Michael Jackson, Prince e David Bowie, apoiando-se em narrativas que seguem uma clara progressão do começo ao fim.
Para celebrar esse antecipadíssimo lançamento, preparamos uma breve lista trazendo a vocês outros cinco álbuns para ouvir depois de ‘MAYHEM’.
Confira abaixo:
THRILLER, Michael Jackson (1982)
Michael Jackson continua, até os dias de hoje, como um dos maiores nomes da música – e carrega o legado de rei do pop com merecidos aplausos. Ele não apenas revolucionou o modo de se produzir música, como é um dos precursores da transformação do videoclipe em forme de arte audiovisual, unindo fonografia e imagética em um só lugar. E, há mais de quatro décadas, Jackson lançava seu revolucionário e aclamado sexto álbum de estúdio, ‘Thriller’. Com praticamente todas as músicas se tornando singles promocionais, a obra quebrou inúmeros recordes comerciais, tornando-se a produção fonográfica mais vendida de todos os tempos com mais de 70 milhões de cópias comercializadas. Além disso, levou diversos prêmios para casa, incluindo o Grammy Award de Álbum do Ano.
PURPLE RAIN, Prince (1984)

O lendário compilado ‘Purple Rain’ é composto por nove faixas, dentre as quais basicamente todas se transformam em singles e/ou em assinaturas de seu estilo único. Aqui, Prince aproveitou todo seu contato com múltiplos gêneros musicais para arquitetar uma explosão de pop, rock, R&B e funk, amalgamando-os em uma enérgica aventura sonora que, mesmo nos dias de hoje, serve como padrão para diversos performers. Cada incursão dialoga com a outra, mas não abandona as próprias idiossincrasias – à época, auxiliando na imortalização do artista e, agora, merecendo ainda mais reconhecimento pelo impacto causado na cultura mundial.
RAY OF LIGHT, Madonna (1998)
Considerado por muitos, inclusive por esse que vos fala, como o melhor álbum da rainha do pop, ‘Ray of Light’ foi lançado em 1998 e representa um dos ápices do fin-du-siècle. O sucesso do CD foi tamanho que Madonna foi indicada a nada menos que seis categorias do Grammy Awards, levando para casa quatro estatuetas; mais do que isso, a obra carrega um legado tão extenso quanto ‘Like a Prayer’, e, segundo a própria artista, é uma de suas evoluções mais satisfatórias. E não é por menos: em um momento em que as boybands e os girlgroups ganhavam força, e com a insurgência de nomes como Christina Aguilera e Britney Spears no cenário do teen pop, Madonna precisava manter-se ativa e, depois de seu sétimo lançamento de estúdio, credita-se a ela a globalização da música eletrônica, que, até então, restringia-se às inventivas inflexões europeias.
1989, Taylor Swift (2015)
Toda carreira musical eventualmente preza por mudanças – e tais mudanças são muito bem-vindas. É claro que, apesar das múltiplas tentativas, essa busca por algo novo às vezes enfrenta obstáculos e acaba caindo em convenções conhecidas e monótonas ao invés de oferecer ao público algo original e interessante. Felizmente, não foi isso o que aconteceu com ‘1989′, quinto álbum de estúdio de Taylor Swift e que representa, de longe, um incrível ápice em sua carreira iniciada aos quinze anos de idade. Contando com algumas de suas canções mais aclamadas e bem-sucedidas, o compilado de originais é considerado um dos melhores do século e responsável por transformar Swift em um ícone da música pop como a conhecemos hoje.
BLACKSTAR, David Bowie (2016)
O 26º e último álbum da carreira do icônico David Bowie é considerado como um dos melhores de sua discografia. Intitulado ‘Blackstar’, a produção foi feita em segredo em Nova York e conquistou o público por sua construção memorialística e testamentária, ainda mais considerando que Bowie infelizmente faleceu dois dias depois do lançamento da obra. Na cerimônia do Grammy, o álbum levou para casa cinco merecidas estatuetas.
Assista:
