segunda-feira , 13 janeiro , 2025

Crítica ‘What If…?’ | Segundo episódio da terceira temporada é marcado por ritmo irregular e promessas para o fim da série

YouTube video

Continuando com a terceira temporada de ‘What If…?’, a Marvel lançou um episódio focado em Agatha Harkness. Ambientado na Hollywood da década de 1930/ 1940, o capítulo do dia 23 aborda uma linha do tempo em que Howard Stark decidiu investir sua fortuna no cinema, deixando o armamentismo como segunda linha de trabalho. Nessa realidade, a bruxa Agatha se tornou uma estrela em ascensão do cinema musical.

Dá para ter uma noção da época em que se passa esse episódio, porque é possível ver o letreiro de Hollywoodland, que foi alterado para ‘Hollywood’ em 1949. Pois bem, nesta linha do tempo, Harkness decidiu estudar os Eternos e focar na absorção de seus poderes em vez da magia de outras feiticeiras. E isso a levou aos Celestiais.



Logo de cara, é possível reparar que Agatha Harkness sempre foi ambiciosa, independentemente da realidade em que se encontra. Ela sempre mira em criaturas muito poderosas, seja a feiticeira escarlate ou um celestial. Nesta trama, ela justifica a ambição com os suposto desejo de salvar a Terra. Para quem não viu Eternos (2021), os celestiais colocaram um “bebê“ no centro da Terra para que ele se desenvolvesse e destruísse o planeta quando chegasse a maturidade. Porém, as reais motivações da bruxa eram, obviamente, escusas. Ela queria poder. Então, para testar se ela seria capaz de absorver tanto poder, ela foi atrás de cada membro dos eternos para absorver suas habilidades especiais. Mais ou menos como o Campeonato Carioca, em que os times enfrentam equipe de menor poder aquisitivo nas fases iniciais, e se conseguirem passar por eles, enfrentam times mais fortes na fase mata-mata.

Isso leva a bruxa de encontro a Kingo, que construiu sua carreira como um grande astro no cinema internacional. Nos fim das contas, por mais boba que possa aparecer a ideia deste episódio, ela é interessante. O núcleo dos eternos não é muito bem explorado no Universo Marvel, então é legal ver um pouco mais dessa franquia. No entanto, a primeira parte deste episódio é muito cansativa, e isso passa muito pela arte enfadonha da animação. A sequência de dança, que homenageia Bollywood, poderia funcionar muito bem em um live action, mas fica esquisitíssima nesse formato de animação da série. Mais do que isso, é uma sequência muito longa e cansativa, tirando um pouco da empolgação do capítulo. Além disso, a presença de Howard Stark é bastante irritante, já que ele passa 90 por cento do episódio agindo como um grande iludido. Sem contar que ele estaria apenas na função de alívio cômico, mas não tem a menor graça.

Assista também:
YouTube video


Já o clímax do episódio é outra história. Ver Agatha assumir o formato celestial para enfrentar e absorver o poder de outro celestial ele eleva os níveis de poder do Universo Marvel a uma nova escala.

Se um celestial já é considerado uma das criaturas mais poderosas do universo, imagine o indivíduo que detém o poder e energia de dois celestiais? Qual o limite de poder desse universo? Não sabemos, então é possível que voltemos a vê-la no episódio final para enfrentar uma ameaça ainda mais poderosa, se a série seguir o mesmo formato das duas temporadas anteriores, é claro. Então, o que poderia ser mais poderoso do que dois celestiais em uma criatura só? Bem, pelo que indica o final do episódio, podem ser três celestiais.

Enfim, o segundo episódio surpreendentemente consegue superar a mediocridade do primeiro, apesar de ter uma trama teoricamente mais boba. Então, é aguardar para ver se o nível dos próximos capítulos aumentará e torcer para que melhore. Apesar de ser melhor que o anterior, esse episódio ainda não chega a ser marcante. Seu final é melodramático demais, e algumas opções tomadas pela equipe criativa, como não mostrar a Agatha tomando os poderes dos outros eternos para dar lugar a uma sequência musical esquisita e sem graça, São bastante questionáveis.

É como se a série soubesse que tem algo muito legal em mãos, mas preferisse focar em outras coisas. É meio decepcionante.

Os episódios da última temporada de What If…? estão sendo lançados diariamente no Disney+.
YouTube video

Mais notícias...

Pedro Sobreirohttps://twilen.xyz/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

Siga-nos!

1,956,486FãsCurtir
378,564SeguidoresSeguir
1,639,560SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS

Crítica ‘What If…?’ | Segundo episódio da terceira temporada é marcado por ritmo irregular e promessas para o fim da série

Continuando com a terceira temporada de ‘What If…?’, a Marvel lançou um episódio focado em Agatha Harkness. Ambientado na Hollywood da década de 1930/ 1940, o capítulo do dia 23 aborda uma linha do tempo em que Howard Stark decidiu investir sua fortuna no cinema, deixando o armamentismo como segunda linha de trabalho. Nessa realidade, a bruxa Agatha se tornou uma estrela em ascensão do cinema musical.

Dá para ter uma noção da época em que se passa esse episódio, porque é possível ver o letreiro de Hollywoodland, que foi alterado para ‘Hollywood’ em 1949. Pois bem, nesta linha do tempo, Harkness decidiu estudar os Eternos e focar na absorção de seus poderes em vez da magia de outras feiticeiras. E isso a levou aos Celestiais.

Logo de cara, é possível reparar que Agatha Harkness sempre foi ambiciosa, independentemente da realidade em que se encontra. Ela sempre mira em criaturas muito poderosas, seja a feiticeira escarlate ou um celestial. Nesta trama, ela justifica a ambição com os suposto desejo de salvar a Terra. Para quem não viu Eternos (2021), os celestiais colocaram um “bebê“ no centro da Terra para que ele se desenvolvesse e destruísse o planeta quando chegasse a maturidade. Porém, as reais motivações da bruxa eram, obviamente, escusas. Ela queria poder. Então, para testar se ela seria capaz de absorver tanto poder, ela foi atrás de cada membro dos eternos para absorver suas habilidades especiais. Mais ou menos como o Campeonato Carioca, em que os times enfrentam equipe de menor poder aquisitivo nas fases iniciais, e se conseguirem passar por eles, enfrentam times mais fortes na fase mata-mata.

Isso leva a bruxa de encontro a Kingo, que construiu sua carreira como um grande astro no cinema internacional. Nos fim das contas, por mais boba que possa aparecer a ideia deste episódio, ela é interessante. O núcleo dos eternos não é muito bem explorado no Universo Marvel, então é legal ver um pouco mais dessa franquia. No entanto, a primeira parte deste episódio é muito cansativa, e isso passa muito pela arte enfadonha da animação. A sequência de dança, que homenageia Bollywood, poderia funcionar muito bem em um live action, mas fica esquisitíssima nesse formato de animação da série. Mais do que isso, é uma sequência muito longa e cansativa, tirando um pouco da empolgação do capítulo. Além disso, a presença de Howard Stark é bastante irritante, já que ele passa 90 por cento do episódio agindo como um grande iludido. Sem contar que ele estaria apenas na função de alívio cômico, mas não tem a menor graça.

Já o clímax do episódio é outra história. Ver Agatha assumir o formato celestial para enfrentar e absorver o poder de outro celestial ele eleva os níveis de poder do Universo Marvel a uma nova escala.

Se um celestial já é considerado uma das criaturas mais poderosas do universo, imagine o indivíduo que detém o poder e energia de dois celestiais? Qual o limite de poder desse universo? Não sabemos, então é possível que voltemos a vê-la no episódio final para enfrentar uma ameaça ainda mais poderosa, se a série seguir o mesmo formato das duas temporadas anteriores, é claro. Então, o que poderia ser mais poderoso do que dois celestiais em uma criatura só? Bem, pelo que indica o final do episódio, podem ser três celestiais.

Enfim, o segundo episódio surpreendentemente consegue superar a mediocridade do primeiro, apesar de ter uma trama teoricamente mais boba. Então, é aguardar para ver se o nível dos próximos capítulos aumentará e torcer para que melhore. Apesar de ser melhor que o anterior, esse episódio ainda não chega a ser marcante. Seu final é melodramático demais, e algumas opções tomadas pela equipe criativa, como não mostrar a Agatha tomando os poderes dos outros eternos para dar lugar a uma sequência musical esquisita e sem graça, São bastante questionáveis.

É como se a série soubesse que tem algo muito legal em mãos, mas preferisse focar em outras coisas. É meio decepcionante.

Os episódios da última temporada de What If…? estão sendo lançados diariamente no Disney+.
YouTube video
Pedro Sobreirohttps://twilen.xyz/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS