segunda-feira , 13 janeiro , 2025

Crítica | Sonic 3: O Filme – Shadow Eleva Franquia do Ouriço a Nível Insano de Aventura

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Desde que o primeiro filme do Sonic estreou nos cinemas, o público pode perceber que algo novo estava surgindo ali. Mesmo com o debate sobre a estética inicial do ouriço azul, ficou claro que os fãs queriam ser ouvidos e, acima de tudo, contemplados com o(s) filme(s) que viriam. Desde esse primeiro sacode, a Paramount, distribuidora e produtora do longa, entendeu que precisava entregar qualidade em qualquer coisa que se propusesse a fazer com relação a esse universo. E conseguiu. As primeiras duas produções entregaram excelência à franquia que se formava, em 2020 e 2022, e agora, a partir do Natal desse ano, o sarrafo subiu para um outro nível com a chegada de ‘Sonic 3: O Filme’ aos cinemas.



Enquanto celebram o aniversário de chegada de Sonic (na voz original de Ben Schwartz e dublado por Manolo Rey) na Terra, a “Equipe Sonic” é surpreendida por um pedido da Diretora Rockwell (Krysten Ritter) da G.U.N., para que ajudem a capturar uma criatura ameaçadora em Tokyo. Tratava-se de Shadow (Keanu Reeves/Reginaldo Primo), um ouriço preto bastante parecido com Sonic e super perigosa. Intrigados com aquela criatura, Sonic, Tails (Colleen O’Shaughnessey/Vii Zedek) e Knuckles (Idris Elba/Ronaldo Júlio) decidem ir atrás dela para entender o porquê de ela querer destruir a tudo e a todos, mas, no meio do caminho um antigo inimigo irá ressurgir: Robotinik (Jim Carrey/Tatá Guarnieri).

A primeiríssima cena de ‘Sonic 3: O Filme’ já dá o tom do que o filme se propõe: uma aventura alucinante que fará todo mundo sorrir do início ao fim. E é o que consegue o filme de Jeff Fowler, com uma hora e cinquenta de muitas cenas de luta, perseguição, corridas e reviravoltas constantes, incluindo nas duas cenas pós-créditos, além de um monte de referências que irão divertir aos caçadores de easter eggs.

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Ao contrário dos outros dois filmes, dessa vez o roteiro (de Pat Casey, Josh Miller e John Whittington) joga a luz quase que totalmente no grupo de criaturinhas de sucesso dos games, dando bem menos espaço para os humanos – com exceção de Robotinik, que dessa vez ganha o espaço em dobro. Uma vez que o tempo na história também se passou, agora Sonic já é um adolescente e se comporta tal qual, o que, somado ao tempo de tela, ajuda na conexão com o espectador jovem. Soma-se a isso a já mencionada atenção da produção com aquilo que seu público-alvo queria e temos como resultado um filme recheado de humor na medida certa (bem adaptado na tradução da dublagem), com uma história um pouco mais madura do que as anteriores (afinal, Sonic cresceu, e agora lida com outros temas), bastante adrenalina nas cenas de ação e momentos-chave bem marcantes, alguns inesperados até, que fazem o público vibrar e ir à loucura como se estivessem assistindo ao vivo.

Uma vez que a história do ouriço vai sendo escalonada a outros níveis (com a inserção de novos personagens e o amadurecimento do enredo), em ‘Sonic 3: O Filme’ o drama é potencializado para acompanhar a evolução dos personagens e contrabalancear a intensidade da aventura em que os amigos se metem. Shadow, mais do que todos, é o queridinho da vez, percorrendo um arco extremamente dramático de dor e superação que chega emociona de ver.

Sonic 3: O Filme’ concretiza, uma vez mais, o desejo dos fãs do ouriço azul em um filmaço hipnotizante e eletrizante. O programa ideal para o recesso de fim de ano em família ou com os melhores amigos.

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Janda Montenegrohttps://twilen.xyz
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Desde que o primeiro filme do Sonic estreou nos cinemas, o público pode perceber que algo novo estava surgindo ali. Mesmo com o debate sobre a estética inicial do ouriço azul, ficou claro que os fãs queriam ser ouvidos e, acima de tudo, contemplados com o(s) filme(s) que viriam. Desde esse primeiro sacode, a Paramount, distribuidora e produtora do longa, entendeu que precisava entregar qualidade em qualquer coisa que se propusesse a fazer com relação a esse universo. E conseguiu. As primeiras duas produções entregaram excelência à franquia que se formava, em 2020 e 2022, e agora, a partir do Natal desse ano, o sarrafo subiu para um outro nível com a chegada de ‘Sonic 3: O Filme’ aos cinemas.

Enquanto celebram o aniversário de chegada de Sonic (na voz original de Ben Schwartz e dublado por Manolo Rey) na Terra, a “Equipe Sonic” é surpreendida por um pedido da Diretora Rockwell (Krysten Ritter) da G.U.N., para que ajudem a capturar uma criatura ameaçadora em Tokyo. Tratava-se de Shadow (Keanu Reeves/Reginaldo Primo), um ouriço preto bastante parecido com Sonic e super perigosa. Intrigados com aquela criatura, Sonic, Tails (Colleen O’Shaughnessey/Vii Zedek) e Knuckles (Idris Elba/Ronaldo Júlio) decidem ir atrás dela para entender o porquê de ela querer destruir a tudo e a todos, mas, no meio do caminho um antigo inimigo irá ressurgir: Robotinik (Jim Carrey/Tatá Guarnieri).

A primeiríssima cena de ‘Sonic 3: O Filme’ já dá o tom do que o filme se propõe: uma aventura alucinante que fará todo mundo sorrir do início ao fim. E é o que consegue o filme de Jeff Fowler, com uma hora e cinquenta de muitas cenas de luta, perseguição, corridas e reviravoltas constantes, incluindo nas duas cenas pós-créditos, além de um monte de referências que irão divertir aos caçadores de easter eggs.

Ao contrário dos outros dois filmes, dessa vez o roteiro (de Pat Casey, Josh Miller e John Whittington) joga a luz quase que totalmente no grupo de criaturinhas de sucesso dos games, dando bem menos espaço para os humanos – com exceção de Robotinik, que dessa vez ganha o espaço em dobro. Uma vez que o tempo na história também se passou, agora Sonic já é um adolescente e se comporta tal qual, o que, somado ao tempo de tela, ajuda na conexão com o espectador jovem. Soma-se a isso a já mencionada atenção da produção com aquilo que seu público-alvo queria e temos como resultado um filme recheado de humor na medida certa (bem adaptado na tradução da dublagem), com uma história um pouco mais madura do que as anteriores (afinal, Sonic cresceu, e agora lida com outros temas), bastante adrenalina nas cenas de ação e momentos-chave bem marcantes, alguns inesperados até, que fazem o público vibrar e ir à loucura como se estivessem assistindo ao vivo.

Uma vez que a história do ouriço vai sendo escalonada a outros níveis (com a inserção de novos personagens e o amadurecimento do enredo), em ‘Sonic 3: O Filme’ o drama é potencializado para acompanhar a evolução dos personagens e contrabalancear a intensidade da aventura em que os amigos se metem. Shadow, mais do que todos, é o queridinho da vez, percorrendo um arco extremamente dramático de dor e superação que chega emociona de ver.

Sonic 3: O Filme’ concretiza, uma vez mais, o desejo dos fãs do ouriço azul em um filmaço hipnotizante e eletrizante. O programa ideal para o recesso de fim de ano em família ou com os melhores amigos.

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