sábado , 22 fevereiro , 2025

Crítica com spoilers | ‘Seu Amigão da Vizinhança: Homem-Aranha’ diverte entre acertos e erros


Chegou ao fim a primeira temporada de Seu Amigão da Vizinhança: Homem-Aranha, a nova série animada original do Disney+ sobre o Cabeça de Teia. Desde que foi anunciada, a produção foi cercada de rumores. O mais famoso dizia que ela seria um tipo de prequel para o Peter Parker de Tom Holland. No entanto, com a demora na aprovação, optaram por seguir um caminho diferente, criando uma nova versão do herói para as telinhas. Com isso, além de não precisar desse cuidado para não criar inconsistências com aquilo já mostrado nos cinemas, a série poderia aproveitar novos vilões sem comprometer o futuro do Universo Cinematográfico Marvel.

Ou seja, é uma animação ambientada em um universo alternativo, ainda incluído no MCU com o atual conceito de Multiverso, e com algumas similaridades ao que já foi visto nos cinemas. Foi uma saída inteligente para evitar limitações. Só que certamente acabou decepcionando alguns que já esperavam a série integrada ao cânone regular dos filmes. De qualquer forma, a produção resgata personagens esquecidos dos quadrinhos, dá uma nova versão ao Cabeça de Teia e ao mesmo tempo que se inspira em muitas cenas já vividas pelo Holland, consegue criar uma identidade própria.



seu amigao homem aranha

Entretanto, a série sofre com um problema grave de ritmo. E muito disso se deve a uma dificuldade em encontrar o equilíbrio entre Peter Parker e Homem-Aranha. Enquanto a abordagem relacionada a vida pessoal do menino é muito interessante, há pelo menos três dos dez episódios que tornam as cenas do herói realmente chatas. É complexo, porque a dualidade entre a vida pública e a identidade secreta sempre foi um dos fatores mais fantásticos do personagem, independentemente da mídia em que é retratado. E aqui, ao mostrar Norman Osborn descobrindo que Peter era o Aranha logo nos primeiros episódios, a produção segue por um caminho que não é lá dos mais cativantes na hora de representar o herói.

Grande parte da graça desse ícone é mostrá-lo como um menino comum que vai aprendendo a ser herói por conta das adversidades. Ele tem seus mentores e ídolos, mas sempre recorre a seu senso de responsabilidade para aprender e melhorar como pessoa e como super-herói. Ao colocar o Norman como seu novo chefe e mentor, atuando como patrocinador e ‘treinador’ do Aranha, a série abre um caminho para explorar esse embate entre os dois futuramente, mas cai no mesmo rumo que foi duramente criticado por fãs e imprensa especializada em sua abordagem nos cinemas: deixar Peter Parker dependente de outra figura paterna controversa.


peter parker meets norman osborn 1

O lado positivo é que essa construção de relação de mentoria leva a um momento muito interessante no final da temporada, que é quando o Peter passa a lembrar do que ensinaram a ele sobre poder e respeito, chegando muito perto de se corromper para agradar a quem ele tem como símbolo de sucesso. E isso é perfeito para resumir a temporada. Por mais que ela tenha sido inconstante, parece que muita coisa foi implantada para ser desenvolvida futuramente nas próximas duas temporadas da série. É aquilo, né? Era plenamente possível inserir essas tramas para o futuro sem comprometer o andamento do presente.

A segunda semana da série foi praticamente toda focada no garoto testando os uniformes desenvolvidos pela Oscorp para “melhorar sua imagem”. E não poderiam ter feito escolha mais chata que essa. Parece que a série simplesmente não anda entre o terceiro e o quinto episódio, sendo salva na semana seguinte com o espetacular sexto capítulo, que é focado mais nas relações pessoais do Peter do que efetivamente na vida de Homem-Aranha.

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1056845252 que horas estreiam os episodios 6 7 e 8 de seu amigao da vizinhanca homem aranha

E a frustração se dá muito porque os primeiros episódios dão um gostinho daquele personagem que busca essencialmente ser uma pessoa melhor em vez de querer agradar um bilionário que apostou nele. A cena dele prendendo a moça que roubou a pizzaria e depois explicando a situação para o dono, pedindo para ele aliviar a situação porque era só uma pessoa desempregada passando por tempos difíceis foi sensacional. A impressão é que a série seguiria por esse rumo mais intimista, mas preferiu ir atrás da megalomania do dinheiro infinito da Oscorp.

No fim das contas, é frustrante porque o nome do show é ‘Seu Amigão da Vizinhança’, mas uma boa parte dos episódios é voltado para ameaças mais elaboradas. Tanto que o show se reencontra quando assume esse lado mais ‘herói urbano’ do Aranha, trazendo ele para mediar problemas de gangues e enfrentar o Escorpião, e desenvolvendo o núcleo de amizades do Peter, que trazem ele de volta para lembrar que mesmo sendo um super-herói, ele é só um adolescente.

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Mas o grande destaque da série é mesmo o desenvolvimento do Lápide. As outras adaptações do vilão, que é um dos maiores gângsteres do núcleo do Homem-Aranha, já traziam ele em sua forma mafiosa, fazendo dele uma ameaça praticamente genérica. Neste show, o jovem Lonnie teve sua história contada e muito bem desenvolvida. A jornada do menino negro extremamente promissor que acabou entrando para um gangue por conta de uma grande burrada do irmão, praticamente jogando futuro no lixo seu brilhante futuro nos estudos e no esporte, é uma história assustadoramente comum nos EUA – e em grande parte do mundo também.

Colocá-lo neste núcleo das gangues e do crime organizado como resposta ao preconceito foi muito sagaz da equipe criativa. Principalmente ao mostrar a situação de forma honesta, tentando fugir dos estereótipos de que todo bandido é burro ou grosseirão. Ao mesmo tempo, existe um cuidado no show para não incentivar esse tipo de comportamento, sempre deixando claro que o rapaz está em uma situação errada e que aquele caminho não deve ser considerado, já que faz o envolvido e toda a família sofrer. No final, quando ele tem a chance de concluir a corrupção de sua alma junto a bandidagem, o bom garoto prodígio do colégio emerge e ensina ao próprio Homem-Aranha sobre não perder sua essência.

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Sobre o episódio final, a escolha por transformar a origem deste Homem-Aranha em um grande paradoxo pode ter desagradado a alguns, mas certamente foi surpreendente. De alguma forma, isso tudo me remetia àquelas ideias descartadas com a franquia O Espetacular Homem-Aranha (2012 – 2014), que trazia a aranha que picou o Peter sendo cientificamente alterada para liberar os poderes exclusivamente quando encontrasse com o DNA do garoto. E se isso já remetia à franquia de Andrew Garfield, o final da série, que deixa um gancho absurdo para a próxima temporada, meio que confirmou essa aproximação.

Resgatar a trama pouco tocada sobre Richard Parker já quase foi tentado na saga de 2012. No entanto, até mesmo os acionistas da Sony acharam que não seria bom mexer nesse passado dos pais de Peter e decidiram cortar da versão final do filme. Foi surpreendente ver Richard vivo novamente e interagindo com a Tia May, agora resta saber o que o time está guardando para a próxima temporada e como vão desenvolver essa trama, que parece ser central. O Homem-Aranha dos anos 2020 parece estar sempre à procura de uma figura paterna para suprir o vazio deixado pela morte dos pais e do Tio Ben. Depois de Tony Stark e Norman Osborn, parece que chegou a vez do próprio pai do Peter assumir a figura paterna.

homem aranha

A integração dos outros heróis Marvel também foi positiva. Apesar de haver alguns momentos de excesso de influência deles, as participações pontuais do Doutor Estranho e do Demolidor foram excelentes. É curioso como essa questão é bem resolvida nos quadrinhos, mas geralmente enfrenta dificuldades nas adaptações. O núcleo do Homem-Aranha é tão rico e vasto que o põe em uma prateleira acima de grande grupos consagrados desse universo. Pode estar havendo um apocalipse urgente, ainda assim é mais cativante ver o Peter ajudando a recuperar a bolsa de uma velhinha ou trocar socos com um cara usando pijama de rinoceronte para roubar um banco do que vê-lo fazer de tudo para tentar se enquadrar nos Vingadores.

O Homem-Aranha não nasceu para ser coadjuvante. Ele precisa ocupar o papel de protagonista, e a série entendeu bem isso. Em momento algum ele fica ofuscado pelas participações especiais dos outros heróis. Na verdade, o único que ofusca o Aranha é o próprio Peter Parker.

seu amigao da vizinhanca homem aranha

Enfim, é uma série ousada, que infelizmente se perdeu por alguns episódios, mas estabeleceu um futuro promissor e bastante curioso para as próximas temporadas. Por ser apenas a primeira temporada, fica a expectativa para que corrijam algumas rotas na próxima, como o estilo da animação, por exemplo. Sabemos que a estética não será mudada, porque a produção se estabeleceu com esse estilo, mas as cenas de luta podem ser um pouco mais dinâmicas. A escolha por retratar os golpes de forma mais vagarosa acabou não sendo visualmente agradável e tirou o peso de muitas lutas. Se derem um pouco mais de velocidade, ficará bom de assistir.

O lado bom do Homem-Aranha é esse. Por ser um personagem cuja mitologia engloba quase 63 anos de história, há sempre algo inédito para ser adaptado nas telas. Mais do que isso, agora é possível criar novos capítulos para esse núcleo riquíssimo do Universo Marvel. E parece que é isso mesmo que Seu Amigão da Vizinhança: Homem-Aranha quer: inovar para manter o herói vivo para novas gerações.

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A primeira temporada de Seu Amigão da Vizinhança: Homem-Aranha está disponível no Disney+.

IMPERDÍVEL! Você vai VICIAR nessa história de Vingança à moda antiga....

Pedro Sobreirohttps://twilen.xyz/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Chegou ao fim a primeira temporada de Seu Amigão da Vizinhança: Homem-Aranha, a nova série animada original do Disney+ sobre o Cabeça de Teia. Desde que foi anunciada, a produção foi cercada de rumores. O mais famoso dizia que ela seria um tipo de prequel para o Peter Parker de Tom Holland. No entanto, com a demora na aprovação, optaram por seguir um caminho diferente, criando uma nova versão do herói para as telinhas. Com isso, além de não precisar desse cuidado para não criar inconsistências com aquilo já mostrado nos cinemas, a série poderia aproveitar novos vilões sem comprometer o futuro do Universo Cinematográfico Marvel.

Ou seja, é uma animação ambientada em um universo alternativo, ainda incluído no MCU com o atual conceito de Multiverso, e com algumas similaridades ao que já foi visto nos cinemas. Foi uma saída inteligente para evitar limitações. Só que certamente acabou decepcionando alguns que já esperavam a série integrada ao cânone regular dos filmes. De qualquer forma, a produção resgata personagens esquecidos dos quadrinhos, dá uma nova versão ao Cabeça de Teia e ao mesmo tempo que se inspira em muitas cenas já vividas pelo Holland, consegue criar uma identidade própria.

seu amigao homem aranha

Entretanto, a série sofre com um problema grave de ritmo. E muito disso se deve a uma dificuldade em encontrar o equilíbrio entre Peter Parker e Homem-Aranha. Enquanto a abordagem relacionada a vida pessoal do menino é muito interessante, há pelo menos três dos dez episódios que tornam as cenas do herói realmente chatas. É complexo, porque a dualidade entre a vida pública e a identidade secreta sempre foi um dos fatores mais fantásticos do personagem, independentemente da mídia em que é retratado. E aqui, ao mostrar Norman Osborn descobrindo que Peter era o Aranha logo nos primeiros episódios, a produção segue por um caminho que não é lá dos mais cativantes na hora de representar o herói.

Grande parte da graça desse ícone é mostrá-lo como um menino comum que vai aprendendo a ser herói por conta das adversidades. Ele tem seus mentores e ídolos, mas sempre recorre a seu senso de responsabilidade para aprender e melhorar como pessoa e como super-herói. Ao colocar o Norman como seu novo chefe e mentor, atuando como patrocinador e ‘treinador’ do Aranha, a série abre um caminho para explorar esse embate entre os dois futuramente, mas cai no mesmo rumo que foi duramente criticado por fãs e imprensa especializada em sua abordagem nos cinemas: deixar Peter Parker dependente de outra figura paterna controversa.

peter parker meets norman osborn 1

O lado positivo é que essa construção de relação de mentoria leva a um momento muito interessante no final da temporada, que é quando o Peter passa a lembrar do que ensinaram a ele sobre poder e respeito, chegando muito perto de se corromper para agradar a quem ele tem como símbolo de sucesso. E isso é perfeito para resumir a temporada. Por mais que ela tenha sido inconstante, parece que muita coisa foi implantada para ser desenvolvida futuramente nas próximas duas temporadas da série. É aquilo, né? Era plenamente possível inserir essas tramas para o futuro sem comprometer o andamento do presente.

A segunda semana da série foi praticamente toda focada no garoto testando os uniformes desenvolvidos pela Oscorp para “melhorar sua imagem”. E não poderiam ter feito escolha mais chata que essa. Parece que a série simplesmente não anda entre o terceiro e o quinto episódio, sendo salva na semana seguinte com o espetacular sexto capítulo, que é focado mais nas relações pessoais do Peter do que efetivamente na vida de Homem-Aranha.

1056845252 que horas estreiam os episodios 6 7 e 8 de seu amigao da vizinhanca homem aranha

E a frustração se dá muito porque os primeiros episódios dão um gostinho daquele personagem que busca essencialmente ser uma pessoa melhor em vez de querer agradar um bilionário que apostou nele. A cena dele prendendo a moça que roubou a pizzaria e depois explicando a situação para o dono, pedindo para ele aliviar a situação porque era só uma pessoa desempregada passando por tempos difíceis foi sensacional. A impressão é que a série seguiria por esse rumo mais intimista, mas preferiu ir atrás da megalomania do dinheiro infinito da Oscorp.

No fim das contas, é frustrante porque o nome do show é ‘Seu Amigão da Vizinhança’, mas uma boa parte dos episódios é voltado para ameaças mais elaboradas. Tanto que o show se reencontra quando assume esse lado mais ‘herói urbano’ do Aranha, trazendo ele para mediar problemas de gangues e enfrentar o Escorpião, e desenvolvendo o núcleo de amizades do Peter, que trazem ele de volta para lembrar que mesmo sendo um super-herói, ele é só um adolescente.

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Mas o grande destaque da série é mesmo o desenvolvimento do Lápide. As outras adaptações do vilão, que é um dos maiores gângsteres do núcleo do Homem-Aranha, já traziam ele em sua forma mafiosa, fazendo dele uma ameaça praticamente genérica. Neste show, o jovem Lonnie teve sua história contada e muito bem desenvolvida. A jornada do menino negro extremamente promissor que acabou entrando para um gangue por conta de uma grande burrada do irmão, praticamente jogando futuro no lixo seu brilhante futuro nos estudos e no esporte, é uma história assustadoramente comum nos EUA – e em grande parte do mundo também.

Colocá-lo neste núcleo das gangues e do crime organizado como resposta ao preconceito foi muito sagaz da equipe criativa. Principalmente ao mostrar a situação de forma honesta, tentando fugir dos estereótipos de que todo bandido é burro ou grosseirão. Ao mesmo tempo, existe um cuidado no show para não incentivar esse tipo de comportamento, sempre deixando claro que o rapaz está em uma situação errada e que aquele caminho não deve ser considerado, já que faz o envolvido e toda a família sofrer. No final, quando ele tem a chance de concluir a corrupção de sua alma junto a bandidagem, o bom garoto prodígio do colégio emerge e ensina ao próprio Homem-Aranha sobre não perder sua essência.

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Sobre o episódio final, a escolha por transformar a origem deste Homem-Aranha em um grande paradoxo pode ter desagradado a alguns, mas certamente foi surpreendente. De alguma forma, isso tudo me remetia àquelas ideias descartadas com a franquia O Espetacular Homem-Aranha (2012 – 2014), que trazia a aranha que picou o Peter sendo cientificamente alterada para liberar os poderes exclusivamente quando encontrasse com o DNA do garoto. E se isso já remetia à franquia de Andrew Garfield, o final da série, que deixa um gancho absurdo para a próxima temporada, meio que confirmou essa aproximação.

Resgatar a trama pouco tocada sobre Richard Parker já quase foi tentado na saga de 2012. No entanto, até mesmo os acionistas da Sony acharam que não seria bom mexer nesse passado dos pais de Peter e decidiram cortar da versão final do filme. Foi surpreendente ver Richard vivo novamente e interagindo com a Tia May, agora resta saber o que o time está guardando para a próxima temporada e como vão desenvolver essa trama, que parece ser central. O Homem-Aranha dos anos 2020 parece estar sempre à procura de uma figura paterna para suprir o vazio deixado pela morte dos pais e do Tio Ben. Depois de Tony Stark e Norman Osborn, parece que chegou a vez do próprio pai do Peter assumir a figura paterna.

homem aranha

A integração dos outros heróis Marvel também foi positiva. Apesar de haver alguns momentos de excesso de influência deles, as participações pontuais do Doutor Estranho e do Demolidor foram excelentes. É curioso como essa questão é bem resolvida nos quadrinhos, mas geralmente enfrenta dificuldades nas adaptações. O núcleo do Homem-Aranha é tão rico e vasto que o põe em uma prateleira acima de grande grupos consagrados desse universo. Pode estar havendo um apocalipse urgente, ainda assim é mais cativante ver o Peter ajudando a recuperar a bolsa de uma velhinha ou trocar socos com um cara usando pijama de rinoceronte para roubar um banco do que vê-lo fazer de tudo para tentar se enquadrar nos Vingadores.

O Homem-Aranha não nasceu para ser coadjuvante. Ele precisa ocupar o papel de protagonista, e a série entendeu bem isso. Em momento algum ele fica ofuscado pelas participações especiais dos outros heróis. Na verdade, o único que ofusca o Aranha é o próprio Peter Parker.

seu amigao da vizinhanca homem aranha

Enfim, é uma série ousada, que infelizmente se perdeu por alguns episódios, mas estabeleceu um futuro promissor e bastante curioso para as próximas temporadas. Por ser apenas a primeira temporada, fica a expectativa para que corrijam algumas rotas na próxima, como o estilo da animação, por exemplo. Sabemos que a estética não será mudada, porque a produção se estabeleceu com esse estilo, mas as cenas de luta podem ser um pouco mais dinâmicas. A escolha por retratar os golpes de forma mais vagarosa acabou não sendo visualmente agradável e tirou o peso de muitas lutas. Se derem um pouco mais de velocidade, ficará bom de assistir.

O lado bom do Homem-Aranha é esse. Por ser um personagem cuja mitologia engloba quase 63 anos de história, há sempre algo inédito para ser adaptado nas telas. Mais do que isso, agora é possível criar novos capítulos para esse núcleo riquíssimo do Universo Marvel. E parece que é isso mesmo que Seu Amigão da Vizinhança: Homem-Aranha quer: inovar para manter o herói vivo para novas gerações.

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Pedro Sobreirohttps://twilen.xyz/
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