terça-feira , 14 janeiro , 2025

Conheça a adaptação de ‘Wicked’ que seria estrelada por Demi Moore nos anos 1990 – e que nunca saiu do papel

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Wicked‘ se tornou uma das produções mais aclamadas e bem-sucedidas de 2024 – gerando expectativas para o Oscar e sendo guiada pelas performances incríveis de Cynthia Erivo como Elphaba e Ariana Grande como Glinda.

Porém, essa não foi a primeira vez que um projeto cinematográfico esteve na mesa. Segundo a Vanity Fair, as primeiras tentativas de levar a história às telonas ocorreram no final dos anos 1990 – antes mesmo da estreia do musical da Broadway.



“Vou tentar acertar a cronologia dos acontecimentos, se eu conseguir me lembrar”, disse o produtor Marc Platt à revista. “Acredito que, quando me tornei preaidente de produção da Universal Pictures, o projeto já estava lá – e havia sido opcionado pela companhia de Demi Moore”.

Platt estava convencido de que o romance ‘Wicked: A História não Contada das Bruxas de Oz‘, lançado em 1995 por Gregory Maguire, daria uma ótima adaptação para os cinemas.

Maguire, por sua vez, se lembrou de que “as pessoas que expressaram interesse nos primeiros seis meses incluíram Whoopi Goldberg e Claire Danes. Salma Hayek tinha certo interesse também, bem como Laurie Metcalf“.

Assista também:
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Apesar dos fortes nomes estarem em cogitação, Maguire estava interessado em escalar Moore como Elphaba, considerando que ela era uma das atrizes mais famosas da época. Além disso, Michelle Pfeiffer, Emma Thompson e Nicole Kidman estavam sendo cotadas para interpretar Glinda.

E isso não é tudo: apesar da companhia de Moore, a Moving Pictures, ter opcionado o projeto, Goldberg era uma forte competidora em conseguir os direitos intelectuais do livro.

“O agente de Whoopi Goldberg queria comprá-los para ela. Mas eu realmente os queria”, Todd afirmou.

O publicista da atriz confirma: “isso é verdade. Whoopi amou o livro e tentou desesperadamente conseguir os direitos”.

Com Platt e Suzanne Todd escalados como produtores, o filme migrou para a fase da roteirização – com Linda Woolverton, conhecida por seu trabalho em ‘A Bela e a Fera’ e ‘Mulan’, ficando responsável pelo primeiro rascunho.

“Ela escreveu um roteiro lindo”, Todd disse.

Platt acrescentou: “era, se eu me lembro bem, uma adaptação bastante fiel de um romance grande, denso e profundo. O foco era em Elphaba como a guerreira e o Mágico como esse líder autoritário – o que faz parte do DNA do livro de Gregory”.

De acordo com Todd, Robert Zemeckis começou a rondar o projeto como diretor em potencial, enquanto Woolverton sugeriu transformar o filme em um musical, pegando páginas emprestadas do clássico longa ‘O Mágico de Oz‘, de 1939.

“Era Linda quem queria fazer um musical”, Todd disse. “A ideia veio de seu trabalho na Disney, onde tinha trabalhado em musicais desses filmes animados”.

Moore, por sua vez, tinha um papel no musical animado ‘O Corcunda de Notre-Dame‘, que continha músicas co-escritas por ninguém menos que Stephen Schwartz.

Schwartz teve “uma epifania imediata” de que ‘Wicked’ seria uma “ótima ideia para um musical”.

“Antes mesmo de eu ler o livro, eu estava tentando conseguir os direitos – tipo, imediatamente”, ele conta. “Enquanto eu estava tentando consegui-los, descobri sobre a companhia de Demi e tentei marcar uma reunião com eles em não fazer o filme, e sim um musical”.

Schwartz percebeu, à época, que Moore não era uma cantora, explicando: “estranhamente, Demi foi a voz de Esmeralda em ‘O Corcunda de Notre-Dame‘. Ela disse: ‘não quero fazer a psrtr do canto’. E nós achamos alguém com a voz parecida que cantaria as canções. O ponto foi que eu não iria dizer ‘ah, me deixe fazer um musical para Demi’. Só queria ver se conseguíamos o projeto”.

Eventualmente, o roteiro de Woolverton nunca se concretizou, enquanto Schwartz conseguiu os direitos para transformar a história na peça da Broadway que estrearia em 2003.

Lembrando que Wickedsegue em exibição nos cinemas nacionais.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Porém, essa não foi a primeira vez que um projeto cinematográfico esteve na mesa. Segundo a Vanity Fair, as primeiras tentativas de levar a história às telonas ocorreram no final dos anos 1990 – antes mesmo da estreia do musical da Broadway.

“Vou tentar acertar a cronologia dos acontecimentos, se eu conseguir me lembrar”, disse o produtor Marc Platt à revista. “Acredito que, quando me tornei preaidente de produção da Universal Pictures, o projeto já estava lá – e havia sido opcionado pela companhia de Demi Moore”.

Platt estava convencido de que o romance ‘Wicked: A História não Contada das Bruxas de Oz‘, lançado em 1995 por Gregory Maguire, daria uma ótima adaptação para os cinemas.

Maguire, por sua vez, se lembrou de que “as pessoas que expressaram interesse nos primeiros seis meses incluíram Whoopi Goldberg e Claire Danes. Salma Hayek tinha certo interesse também, bem como Laurie Metcalf“.

Apesar dos fortes nomes estarem em cogitação, Maguire estava interessado em escalar Moore como Elphaba, considerando que ela era uma das atrizes mais famosas da época. Além disso, Michelle Pfeiffer, Emma Thompson e Nicole Kidman estavam sendo cotadas para interpretar Glinda.

E isso não é tudo: apesar da companhia de Moore, a Moving Pictures, ter opcionado o projeto, Goldberg era uma forte competidora em conseguir os direitos intelectuais do livro.

“O agente de Whoopi Goldberg queria comprá-los para ela. Mas eu realmente os queria”, Todd afirmou.

O publicista da atriz confirma: “isso é verdade. Whoopi amou o livro e tentou desesperadamente conseguir os direitos”.

Com Platt e Suzanne Todd escalados como produtores, o filme migrou para a fase da roteirização – com Linda Woolverton, conhecida por seu trabalho em ‘A Bela e a Fera’ e ‘Mulan’, ficando responsável pelo primeiro rascunho.

“Ela escreveu um roteiro lindo”, Todd disse.

Platt acrescentou: “era, se eu me lembro bem, uma adaptação bastante fiel de um romance grande, denso e profundo. O foco era em Elphaba como a guerreira e o Mágico como esse líder autoritário – o que faz parte do DNA do livro de Gregory”.

De acordo com Todd, Robert Zemeckis começou a rondar o projeto como diretor em potencial, enquanto Woolverton sugeriu transformar o filme em um musical, pegando páginas emprestadas do clássico longa ‘O Mágico de Oz‘, de 1939.

“Era Linda quem queria fazer um musical”, Todd disse. “A ideia veio de seu trabalho na Disney, onde tinha trabalhado em musicais desses filmes animados”.

Moore, por sua vez, tinha um papel no musical animado ‘O Corcunda de Notre-Dame‘, que continha músicas co-escritas por ninguém menos que Stephen Schwartz.

Schwartz teve “uma epifania imediata” de que ‘Wicked’ seria uma “ótima ideia para um musical”.

“Antes mesmo de eu ler o livro, eu estava tentando conseguir os direitos – tipo, imediatamente”, ele conta. “Enquanto eu estava tentando consegui-los, descobri sobre a companhia de Demi e tentei marcar uma reunião com eles em não fazer o filme, e sim um musical”.

Schwartz percebeu, à época, que Moore não era uma cantora, explicando: “estranhamente, Demi foi a voz de Esmeralda em ‘O Corcunda de Notre-Dame‘. Ela disse: ‘não quero fazer a psrtr do canto’. E nós achamos alguém com a voz parecida que cantaria as canções. O ponto foi que eu não iria dizer ‘ah, me deixe fazer um musical para Demi’. Só queria ver se conseguíamos o projeto”.

Eventualmente, o roteiro de Woolverton nunca se concretizou, enquanto Schwartz conseguiu os direitos para transformar a história na peça da Broadway que estrearia em 2003.

Lembrando que Wickedsegue em exibição nos cinemas nacionais.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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