Roger Nores, amigo de Liam Payne que pode ser indiciado pela morte do cantor, falou recentemente sobre sua convivência com o artista, revelando que o vício em drogas de Payne estava piorando consideravelmente.
Segundo o TMZ, Nores afirmou que a dependência química de Liam o colocou “perto da morte” em várias ocasiões.
Nores contou que Liam passou o último ano indo e voltando de reabilitação na tentativa de superar o abuso de substâncias. No entanto, ele afirmou que o tratamento não foi eficaz e que o vício de Liam se agravou, a ponto de ele recorrer a drogas mais pesadas, como heroína.
Em setembro de 2023, segundo Nores, Liam sofreu uma “intoxicação grave”, que quase o matou e o levou a uma internação de três dias em um hospital na Itália.
Nores também afirmou que Liam foi hospitalizado novamente duas vezes em Londres no final de 2023. Em uma dessas ocasiões, ele precisou ser transportado de ambulância e reanimado.
Apesar do suposto episódio de quase-morte, Roger disse que o vício de Liam piorou ainda mais este ano. Ele contou que o cantor foi para a reabilitação na Espanha em março, saiu antes de concluir o tratamento, teve uma recaída em abril e precisou ser reanimado novamente.
Roger defende que não é o culpado pela morte de Liam, afirmando: “Eu fui um amigo que o amava muito, que o ajudou de forma altruísta em tudo o que pude, que gastou meu próprio dinheiro para ajudá-lo, e mesmo assim não foi o suficiente”.
Vale lembrar que Nores pode ser indiciado por abandono, relacionado à morte de Payne.
A investigação liderada pelo promotor Andrés Esteban Madrea revelou a existência de “conduta ilícita” em relação à morte do cantor. A declaração oficial indicou que “três pessoas foram acusadas pelos crimes de abandono de pessoa seguida de morte, fornecimento e facilitação de narcóticos”.
“Desde o início da investigação e em poucos dias, medidas e ações meticulosas e exaustivas foram tomadas para esclarecer as circunstâncias que envolvem a morte do artista”, afirmo a declaração oficial.
“Como resultado das provas reunidas e após a análise dos diversos corpos de provas e dos numerosos anexos documentais e do histórico do caso, a promotora Andrea Madrea acusou formalmente três pessoas, solicitando sua denúncia e detenção em um relatório de 180 páginas apresentado na última sexta-feira ao juiz Bruniard”, afirmou a promotoria.
De acordo com os promotores, um dos acusados, que acompanhava Liam diariamente durante sua estadia em Buenos Aires, foi acusado de abandono de incapaz seguido de morte. Esse indivíduo também foi acusado de fornecer e facilitar o fornecimento de narcóticos.
O segundo réu, um funcionário do hotel, é acusado de fornecer cocaína a Liam Payne durante sua estadia no local. O terceiro acusado também foi responsabilizado por fornecer narcóticos ao cantor pop.
Como parte da investigação, a polícia apreendeu nove celulares, três computadores, dois discos rígidos e um pote de maconha. Além disso, as autoridades realizaram buscas em nove locais, sendo que oito estão relacionados aos três acusados.
O nono local é o quarto alugado por uma das duas mulheres que, segundo relatos, estiveram com Payne algumas horas antes de sua morte.
Segundo informações do The Guardian, Liam Payne faleceu devido a múltiplos traumas e sangramentos internos e externos provocados por uma queda de uma sacada no terceiro andar de um hotel em Buenos Aires.
A autópsia confirmou que as lesões na cabeça do pop star foram suficientes para resultar em sua morte.
As investigações também indicaram que ele estava sozinho no momento da queda. Cinco testemunhas foram ouvidas, e substâncias apreendidas em seu quarto sugeriram o consumo de álcool e drogas.
O paramédico que atendeu o artista compartilhou detalhes sobre como ele foi encontrado após a queda do terceiro andar. Em uma entrevista ao La Nación, o paramédico Alberto Crescenti explicou o ocorrido.
“Quando os oficiais chegaram, o responsável do hotel informou que ouviu um forte barulho na parte interna traseira do estabelecimento e constatou a morte de um homem que havia se jogado da varanda do seu quarto”, constou no boletim policial.
Após a chegada da equipe médica, o artista foi identificado por meio de seu passaporte como Liam Payne. “Até que não tivéssemos o passaporte com seus dados precisos, não queríamos divulgar nenhuma informação”, admitiu Crescenti.
“Gostaríamos de ter tido uma chance para ele, mas as lesões que ele apresentava eram gravíssimas”, lamentou. “Acredito que a queda foi de quase 14 metros. A equipe não pôde fazer nada; não houve possibilidade de reanimação. Todo o corpo apresentava lesões severas”, acrescentou o especialista.
“Depois, soubemos que ele era o cantor de um grupo musical”, indicou Crescenti.
Em junho de 2021, ele lutou contra o vício em álcool e medicamentos prescritos em um momento, e as coisas ficaram tão ruins que ele teve pensamentos suicidas “graves”.